As contas do governo federal apresentaram um déficit de R$ 100 bilhões no acumulado entre janeiro e agosto deste ano, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (3).
O déficit primário acontece quando as receitas, provenientes de impostos e tributos, são menores que as despesas. Quando ocorre o inverso, ou seja, as receitas superam os gastos, o resultado é um superávit primário.
Embora ainda negativo, o resultado foi uma melhora em relação ao mesmo período de 2022, quando o déficit foi de R$ 105,88 bilhões. Esse número representa o quinto pior desempenho para os primeiros oito meses do ano desde o início da série histórica, em 1997, com os valores ajustados pela inflação para comparação.
Mesmo com o recorde na arrecadação de receitas, que teve um aumento real de 8,4% nos primeiros oito meses do ano, totalizando R$ 1,38 trilhão, o déficit foi influenciado pela elevação das despesas. O total gasto pelo governo subiu 7,1% no mesmo período, somando R$ 1,48 trilhão, segundo o Tesouro.
No acumulado de 12 meses até agosto, o déficit atinge R$ 227 bilhões, o que representa 1,98% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta oficial do governo para este ano é zerar o déficit fiscal, mas a equipe econômica prevê um rombo superior a R$ 65 bilhões, sem que a meta seja formalmente descumprida. E mais: Mansão de Cafu é arrematada em leilão por metade do valor inicial. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: G1)