Nos dois primeiros anos da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os custos do governo federal com viagens oficiais, incluindo trajetos dentro do país e ao exterior, alcançaram a marca de R$ 4,58 bilhões.
Esse valor, apurado pela Controladoria-Geral da União (CGU), supera os R$ 4,15 bilhões desembolsados durante os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, levantando debates sobre a frequência e os custos dessas movimentações.
O maior peso no orçamento vem das diárias destinadas a servidores e autoridades em missões de trabalho, que totalizaram cerca de R$ 3 bilhões desde o início do mandato atual. O salto nos gastos tem gerado dúvidas sobre a real necessidade de tantos deslocamentos e os motivos por trás da elevação das cifras.
Segundo a CGU, os dados anuais revelam a trajetória das despesas desde 2019 foram:
R$ 1,26 bilhão em 2019;
R$ 544 milhões em 2020;
R$ 790 milhões em 2021;
R$ 1,54 bilhão em 2022;
R$ 2,27 bilhões em 2023;
R$ 2,30 bilhões em 2024;
R$ 79,5 milhões em 2025 até agora.
A partir de 2023, já sob a gestão Lula, os números mostram uma escalada expressiva. Ao comparar as duas administrações, fica claro que os dois anos de Lula superaram o total acumulado no mandato de Bolsonaro.
Enquanto em 2022, último ano do governo anterior, as viagens consumiram R$ 1,54 bilhão, os anos de 2023 e 2024 registraram valores acima de R$ 2,3 bilhões cada, evidenciando uma disparidade significativa nas despesas com deslocamentos oficiais. E mais: Dividindo palco, Lula e Zema trocam farpas em MG. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Veja; Oeste)