Após celebrar ida de Lula à China, Miriam Leitão critica o petista: “trapalhadas”

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Em poucos dias, tudo pode mudar na política brasileira. A comentarista da Globo Miriam Leitão que nos diga. Isso porque, na quinta-feira (13) passada, ela celebrou a ida de Lula à China e chamou o encontro com Xi Jiping de ‘normalização da relação do Brasil com o mundo”, já que ela entende que no governo Bolsonaro havia uma ‘visão primária’ do ex-presidente e que causava ‘incidentes diplomáticos.

Mas os ‘incidentes diplomáticos’ parece que voltaram em poucos dias. Porque ontem (16), Miriam disse, em sua nova coluna, que a viagem virou uma ‘coleção de declarações infelizes de Lula’.

No texto com críticas ao petista, Miriam escreve que “Lula estava com tudo preparado para ganhar a visita à China, mas errou ao falar e ao não falar. Não quis dar entrevista à imprensa brasileira, hábito que até os ditadores militares seguiam quando em viagem ao exterior. No dia seguinte, pediu desculpas. Fez improvisos infelizes, que mostraram pouca sabedoria para lidar com as relações internacionais. Isso é espantoso, diante da experiência de Lula em seu terceiro mandato.”, disse a analista.

Em outro trecho, ela diz que “a declaração do presidente contra o dólar não faz sentido algum. Ninguém precisa perder noite de sono se perguntando por que o dólar é a moeda mais usada no comércio internacional” e ainda que “é meio patético ficar na China mandando recados desaforados para os Estados Unidos. Não é uma questão de escolha entre a China e os Estados Unidos. O desejável é ter boas relações com ambos.”.

Na China, Lula também fez fortes críticas ao FMI, o que gerou desaprovação da global: “Em outro momento infeliz, Lula atacou o FMI na posse da ex-presidente Dilma Roussef no comando do Banco do Brics. O FMI é um fundo do qual fazemos parte. Claro que a declaração de Lula foi feita para agradar a Argentina. Só que a Argentina cavou com erros seriais o buraco no qual caiu.”.

Por fim, ela avalia negativamente a tentativa de acordo entre Brasil e China em relação a Taiwan e ao Conselho de Segurança da ONU: “O Brasil entregou tudo, até a adesão a um desfecho que pode ser violento”, se referindo a Lula dizer que a ilha pertence a China, e “recebeu de volta um apoio bem mais fraco do que o pretendido.”, sobre os chineses terem apenas dito que defendem um Conselho mais ‘representativo’.

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