Os ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete (G7) emitiram, na última sexta-feira (10), uma declaração oficial denunciando a “falta de legitimidade” democrática na posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.
O comunicado, liderado pelo Canadá, que preside o grupo em 2025, destacou o desrespeito à vontade popular expressa nas eleições presidenciais de julho de 2024.
“Rejeitamos a contínua e repressiva pressão de Maduro sobre o poder às custas do povo venezuelano, que votou pela mudança pacificamente e em grande número em 28 de julho de 2024, de acordo com observadores independentes e registros eleitorais disponíveis publicamente”, afirmou o G7.
Formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, o grupo reúne as maiores economias industrializadas do mundo.
Apesar das denúncias de fraude e evidências de que o opositor Edmundo González Urrutia venceu as eleições, Maduro tomou posse para um terceiro mandato consecutivo. A cerimônia foi realizada no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, sob organização da Assembleia Nacional, dominada pelo partido governista.
A posse ocorreu em meio a protestos nas ruas da capital venezuelana. Centenas de manifestantes desafiaram a repressão para exigir a saída de Maduro e a transição para um governo legítimo.
Durante as manifestações, María Corina Machado, líder da oposição e crítica do regime chavista, foi brevemente detida por forças de segurança. Proibida de concorrer a cargos públicos, a ex-deputada retornou à cena pública após meses de silêncio, clamando pela posse de González Urrutia como presidente legítimo.
A crise política na Venezuela permanece no centro das atenções internacionais, com o G7 reforçando seu apoio a uma solução democrática e condenando as ações repressivas do governo chavista. E mais: Turistas argentinos impulsionam alta temporada em Santa Catarina. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: O Globo)