Funcionários dos Correios aprovam indicativo de greve

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Em uma assembleia conduzida na noite de quinta-feira (21), os trabalhadores dos Correios aprovaram um indicativo de greve para o dia 4 de abril. A categoria afirma que a decisão foi motivada pelo “desrespeito de diversos pontos do Acordo Coletivo da categoria por parte da empresa”, que agora solicita a convocação de concurso público em ‘regime de urgência’ e ‘melhores condições de trabalho’, entre outras demandas.

Uma nova assembleia está agendada para o dia 3 de abril e, caso as ‘reivindicações’ não sejam atendidas, os funcionários iniciarão a greve a partir de 4 de abril. O calendário foi aprovado no final de fevereiro durante a última reunião da categoria no conselho de representantes, conforme informado pela Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares), que representa 31 sindicatos.

Os funcionários da estatal também exigem que não haja suspensão do adicional de periculosidade dos motociclistas e a revisão da alteração implementada no sistema de dimensionamento de distritos, que, segundo a federação, resultará na eliminação de postos de trabalho e sobrecarga para outros funcionários dos Correios. E mais: PF prende três suspeitos de mandar matar Marielle Franco. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fontes: Folha de SP; CUT)

 

No final de fevereiro, os Correios constituíram a comissão organizadora responsável por conduzir o concurso público da estatal, primeira etapa para a sua realização, prevista para ainda este ano.

Os Correios afirmam ter reaberto as portas para as representações sindicais e ter firmado um acordo coletivo de trabalho em uma mesa de negociação, sem a mediação da justiça trabalhista, “algo que não ocorria há sete anos, resgatando mais de 40 cláusulas que haviam sido extintas e garantindo um aumento de quase 12% para parte dos empregados.”

A empresa também alega manter uma mesa de negociação com as federações dos trabalhadores para discutir o concurso público e o dimensionamento de distritos, este último a ser realizado com o uso de inteligência artificial, por meio de um acordo firmado com a Unicamp.

Os Correios também ressaltam que a suspensão do adicional de periculosidade “atende decisões do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, relativas a uma ação iniciada em 2017, ou seja, na gestão anterior.” E mais: Funcionários dos Correios aprovam indicativo de greve. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Folha de SP; CUT)

 

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