Forças Armadas explicam que viagras adquiridos são para tratamento de hipertensão arterial pulmonar

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Em nota enviada à imprensa, nesta segunda-feira (11), o Ministério da Defesa informa que as 35 mil cápsulas do medicamento viagra adquiridas pela pasta são para tratamento de hipertensão arterial pulmonar (HAP). A compra do medicamento foi questionada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) a partir de dados do portal da transparência. O assunto foi explorado pela velha imprensa e por personagens políticos da oposição ao governo. A maior parte dos remédios é destinada à Marinha, com mais de 28.000 comprimidos. O Exército fica com 5.000 e a Aeronáutica com 2.000.

“A aquisição de sildenafila visa o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). Esse medicamento é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para o tratamento de HAP. Por oportuno, os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais”, declarou o ministério.

A Marinha, também em nota à imprensa, explicou: “HAP é uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar e que trata-se de “uma doença grave e progressiva que pode levar à morte”.

E prossegue: “A associação de fármacos para a HAP vem sendo pesquisada desde a década de 90, estando ratificado, conforme as últimas diretrizes mundiais (2019), o uso da sildenafila, bem como da tadalafila, com resultados de melhora clínica e funcional do paciente”.

No ano passado, a medicação foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), para uso em pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP – Grupo I). A decisão foi tomada pelo plenário da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

O uso do viagra acontece em pacientes com a doença em classe funcional III que não alcançaram resposta satisfatória com ERA e/ou PDE5i, como alternativa à iloprosta, conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde. Além das evidências científicas, com dez estudos dobre o uso da droga, o custo mais baixo foi outro motivo para a aprovação.

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Fontes: G1; Poder360; R7
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