Nessa quinta-feira (12/05), a Força Aérea Brasileira (FAB) excluiu definitivamente de suas fileiras o Sargento Manoel da Silva Rodrigues, a bem da disciplina e com a perda do seu grau hierárquico, em conformidade com o Estatuto dos Militares.
O ex-militar foi detido no aeroporto de Sevilha, Espanha, em 25 de junho de 2019, sob a acusação de tráfico internacional de drogas, em uma das primeiras viagens internacionais do presidente Bolsonaro.
Tão logo houve a ciência do fato pelo Comando da Aeronáutica, foi instaurado o devido processo administrativo para julgar a conduta praticada, sob o prisma da ética militar. O ato desta quinta-feira é resultado desse processo, cuja decisão foi proferida após cumprido o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.
Ressalta-se que o tempo decorrido até a efetiva expulsão do Sargento esteve condicionado ao cumprimento dos devidos trâmites administrativos de intimação do militar, que se encontra detido em outro país, desde a sua prisão em flagrante.
No dia 15 de fevereiro de 2022, a Justiça Militar da União já o havia condenado à pena de 14 anos e seis meses de reclusão. Em nota oficial, a Força Aérea Brasileira reitera que atua para coibir irregularidades e que repudia condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo em prol do cumprimento de sua missão Institucional.
Rodrigues havia sido condenado pela Justiça Militar da União em 15 de fevereiro passado. A pena é de 14 anos e seis meses de prisão.
Em fevereiro de 2020, a Justiça espanhola já havia condenado o então sargento a seis anos e um dia de prisão. Em setembro de 2020, a Justiça da Espanha negou um pedido de transferência do militar para o Brasil. Com a decisão, ele precisa cumprir a pena integralmente no país europeu.
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