O filho mais novo de Lula (PT), Luís Cláudio Lula da Silva, de 39 anos, enfrenta acusações de agressão por parte de uma médica com quem teve um relacionamento de aproximadamente dois anos. As denúncias de violência doméstica, que teriam se intensificado recentemente, foram reveladas hoje (2) pelo portal Metrópoles.
A vítima apresentou uma queixa formal contra Luís Cláudio na Delegacia da Mulher em São Paulo no início da tarde desta terça-feira (2/4). Posteriormente, ela prestou depoimento por videoconferência, confirmando sua identidade perante as autoridades.
No boletim de ocorrência obtido com exclusividade pelo Metrópoles, a mulher, de 29 anos, detalhou que “as agressões são de natureza física, verbal, psicológica e moral”.
Ela relatou um incidente em que o filho de Lula “desferiu uma cotovelada na barriga” dela “em uma das brigas no final de janeiro deste ano”, quando ele se negou a entregar seu celular.
A mulher descreveu que os episódios de violência “têm se intensificado ao longo do tempo”, colocando em risco sua saúde física e mental. Em entrevista ao Metrópoles, a médica confirmou as acusações contra Luís Cláudio descritas no boletim de ocorrência.
Ela informou à polícia que precisou se afastar do trabalho por um mês “devido ao trauma causado pelas agressões” e que “foi hospitalizada com crises de ansiedade”. Além disso, afirmou que recebe constantes ameaças e insultos de Luís Cláudio, sendo chamada de “doente mental”, “vagabunda” e “louca”.
No registro do boletim de ocorrência, ela alega que o filho mais novo de Lula “manteve relações sexuais com outras mulheres de forma desprotegida” e que ele “chegava em casa bêbado” e tentava entrar em seu quarto, mesmo após ela pedir para que ele ficasse distante.
A vítima também afirmou que está sendo “manipulada” e “ameaçada” para não denunciar as agressões, sob a alegação de que o agressor é filho do presidente e que “possui influência para se safar das acusações”. O veículo de imprensa relatou que não conseguiu entrar em contato com o filho de Lula para comentar as acusações. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Metrópoles)