A ausência de um endereço oficial no exterior tem dificultado o início do processo de extradição da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP).
O impasse precisa ser resolvido para que Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), possa encaminhar formalmente o caso ao governo federal, responsável por oficializar o pedido de extradição às autoridades estrangeiras.
O paradeiro exato da parlamentar ainda não foi confirmado pela Polícia Federal (PF), que está encarregada de repassar essa informação ao STF. O nome de Zambelli já foi incluído na lista da Interpol. Até o início da semana, ela afirmava estar nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira, entretanto, declarou à CNN que já se encontra na Itália.
Somente após a definição do país onde Zambelli está, Moraes poderá comunicar o Ministério da Justiça, que analisa o caso por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), setor especializado em processos de extradição. A partir daí, cabe ao Itamaraty enviar o pedido oficial por meio dos canais diplomáticos.
Fontes do Ministério da Justiça ouvidas pela CNN confirmaram que, até o momento, o órgão não recebeu nenhum comunicado formal do STF sobre o caso da deputada. Sem essa etapa, não há como avançar com o trâmite internacional.
Zambelli foi condenada pelo Supremo a dez anos de reclusão por invadir e modificar ilegalmente os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após a sentença, deixou o Brasil apontando perseguição política.
A saída do país motivou um pedido de prisão preventiva feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que foi aceito por Moraes. O ministro também determinou o bloqueio de seus bens, rendimentos e perfis em redes sociais. E mais: Trump minimiza atrito com Elon Musk: “Está tudo bem”. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: CNN)