O delegado novo diretor foi oficialmente designado para assumir a chefia da recém-criada Diretoria de Proteção à Pessoa (DDP) da Polícia Federal, conforme portaria publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (24). Oliveira foi chefe de segurança de campanha de Lula (PT) durante o período em que a PF foi encarregada desse serviço.
A nomeação chama a atenção, porque o deputado federal Alexandre Ramagem, que também era chefe de segurança de Bolsonaro na campanha de 2018, foi impedido de assumir cargo de diretor-geral da PF, foi impedido de assumir o cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal.
A DDP, inaugurada em outubro do ano passado, tem sua base em Brasília, no Distrito Federal. Seu propósito principal é atuar na proteção de autoridades brasileiras, seus familiares e também reforçar a segurança de representantes estrangeiros que estejam no país, seja para visitas ou residência, buscando prevenir e combater ameaças à segurança dessas pessoas.
“A diretoria será ainda responsável por apoiar, no âmbito de suas competências legais, a segurança do presidente da República e do vice-presidente da República, quando determinado pela respectiva autoridade”, destaca um comunicado emitido pela PF no ano passado.
Mesmo com sua autonomia, a Polícia Federal está integrada à estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
E mais
O futuro titular da pasta, Ricardo Lewandowski, ainda não anunciou todos os membros de sua equipe. Na terça-feira (23), o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal se reuniu com Flávio Dino, que está deixando o cargo para assumir uma cadeira na Corte.
Segundo reportagem do portal R7, da TV Record, Lewandowski planeja indicar o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança (Senasp).
A primeira nomeação divulgada pelo novo ministro foi a de Ana Maria Neves, chefe de gabinete na pasta. O advogado Manoel Carlos de Almeida Neto também deve integrar a equipe como secretário-executivo do Ministério da Justiça. A apresentação oficial dos nomes deve ocorrer de maneira conjunta.
O novo ministro tem a previsão de tomar posse no Ministério da Justiça e Segurança Pública em 1º de fevereiro, enquanto Flávio Dino assumirá a vaga no Supremo Tribunal Federal em 22 de fevereiro. E veja também: Brazão rebate jornalista sobre passaporte diplomático “dado” por Bolsonaro. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução: Fonte: R7)