O ex-assessor do Conselho de Segurança Nacional durante o governo de Bill Clinton, Jamie Metzl, surpreendeu ao elogiar publicamente os ataques ordenados por Donald Trump contra o Irã, no último fim de semana.
Em uma série de publicações na rede social X (antigo Twitter), Metzl reconheceu o que chamou de “ações corajosas” do ex-presidente e criticou a suposta falta de firmeza da ex-vice-presidente Kamala Harris, caso estivesse no comando do país.
“Não sou fã de muitas das ações de Donald Trump, mas falarei aberta e honestamente quando ele tomar medidas ousadas defendendo os interesses da América, como fez esta noite”, escreveu Metzl no sábado (21). Ele também foi vice-diretor de gabinete do Comitê de Relações Exteriores do Senado, atuando ao lado de Joe Biden, e atualmente lidera a organização One Shared World.
No domingo, o ex-assessor reforçou sua posição: “Não sou um tribalista cego e me sinto perfeitamente confortável em elogiar o presidente Trump por ações ousadas e corajosas em apoio aos principais interesses nacionais dos Estados Unidos.” Ainda segundo Metzl, embora apoiasse a eleição de Kamala Harris, ele acredita que “ela não teria tido a coragem ou a força para tomar uma medida tão essencial como a que o presidente tomou”.
Metzl também defendeu que o Irã representa uma ameaça constante aos Estados Unidos. “O Irã está em guerra com os Estados Unidos há 46 anos”, publicou. “Seu regime assassinou milhares de cidadãos americanos… o Irã estava correndo em direção a uma arma nuclear com a intenção de usá-la contra os EUA, nossos aliados e toda a região do Oriente Médio.”
O posicionamento de Metzl não foi isolado. Outros nomes do Partido Democrata, tradicionalmente críticos de Trump, também manifestaram apoio à “Operação Martelo da Meia-Noite”, que mirou a destruição do programa nuclear iraniano.
O deputado democrata Josh Gottheimer, de Nova Jersey, afirmou que “o mundo está mais seguro graças às ações dos nossos bravos militares”, enquanto o senador da Pensilvânia John Fetterman declarou: “O Irã é o principal patrocinador mundial do terrorismo e não pode ter capacidade nuclear.”
Por outro lado, parlamentares como Alexandria Ocasio-Cortez (D-NY) e o republicano Thomas Massie (R-KY) criticaram a decisão de Trump, acusando o ex-presidente de agir sem consultar o Congresso. O ataque reacendeu o debate sobre os limites do poder presidencial em operações militares e expôs divisões até mesmo entre antigos aliados políticos. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Fox News)
E mais:
Apoie nosso trabalho!
Terceirizados da Petrobras protestam contra salários atrasados
Caixa vai devolver R$ 11 milhões por cobranças indevidas de TED