Movimentos de esquerda organizaram neste domingo (30) manifestações contrárias ao PL 2.858 de 2022, que prevê a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.
A mobilização é uma reação ao protesto promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Copacabana, no Rio de Janeiro, no último dia 16 de março. Há outra grande manifestação agendada para 6 de Abril na Avenida Paulista, em São Paulo.
Os atos foram convocados em diversas capitais do país, com liderança dos movimentos Povo Sem Medo e Frente Popular. Algumas manifestações já ocorreram no sábado (29) em Feira de Santana (BA), Itabuna (BA) e Campo Grande (MS).
A mobilização segue ao longo da semana: na segunda-feira (31), estão previstos protestos em quatro cidades, incluindo Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS). Na terça-feira (1º de abril), nove cidades terão manifestações, sendo sete capitais.
Em São Paulo, o ato acontecerá na Avenida Paulista, no centro, e tem sido promovido nas redes sociais pelo deputado Guilherme Boulos (Psol-SP). O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), confirmou presença.
Apesar da convocação, ministros do governo Lula e parlamentares aliados não devem comparecer. A ausência tem sido vista como estratégia para evitar um esvaziamento que possa refletir negativamente na imagem de Lula. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, está entre os nomes que não devem participar do evento. E mais: Moraes autoriza prisão domiciliar para condenado do 8 de Janeiro com problemas graves de saúde. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fontes: Poder360; Brasil de Fato)