A Justiça de Mato Grosso homologou o plano de recuperação judicial da empresa P A Rezende Transportes, que enfrentou um bloqueio de recursos em 2022 por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A medida foi tomada sob a suspeita de que a empresa estaria financiando bloqueio de estradas. A recuperação judicial foi oficialmente aprovada em maio deste ano, conforme noticiado pela coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.
Segundo o advogado da empresa, Antônio Frange Júnior, a situação financeira da ‘P A Rezende Transportes’ se deteriorou gravemente após o bloqueio de recursos imposto pelo STF. Ele explicou que a empresa foi forçada a recorrer a empréstimos com terceiros, enfrentando juros elevados, para conseguir cumprir seus compromissos com mais de 200 funcionários e fornecedores.
“O bloqueio financeiro forçou os dirigentes da Rezende Transportes a contrair empréstimos com terceiros, a juros maiores, para poder honrar os compromissos com seus mais de 200 colaboradores e fornecedores. Foi uma medida do STF que culminou no desequilíbrio de uma empresa com anos de serviços prestados e fundamental para a economia”, declarou Frange Júnior.
A ordem de bloqueio foi emitida por Alexandre de Moraes em novembro de 2022, atingindo a P A Rezende e outras 32 empresas, além de dez pessoas, por suspeitas de envolvimento bloqueios de rodovias e manifestações em frente a quartéis. Essas ações foram vistas como ‘tentativas de desestabilizar a ordem democrática’ no país.
Com a recuperação judicial agora homologada, a P A Rezende Transportes busca reestruturar suas operações e estabilizar suas finanças, na tentativa de superar as dificuldades geradas pelos eventos de 2022. E mais: Carla Zambelli não assina pedido de impeachment de Moraes e explica motivo. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC (via Metrópoles); Fonte: Metrópoles)