Uma empresa recém-constituída no Paraná recebeu R$ 45 milhões em transferências Pix durante um ataque cibernético que resultou em prejuízos milionários a uma instituição financeira. A reportagem é do UOL.
A Monexa Gateway de Pagamentos foi aberta no dia 11 de junho de 2025, apenas 19 dias antes do golpe que envolveu a intermediadora C&M Software.
De acordo com a reportagem do UOL, a Monexa foi destinatária de cinco transferências realizadas durante o período da fraude, ocorrida na madrugada de 30 de junho. Foram quatro operações no valor de R$ 10 milhões cada e uma de R$ 5 milhões, todas realizadas por meio do sistema Nuoro Pay, que teve sua atuação suspensa no Pix após o escândalo.
Além da Monexa, outras quatro empresas também foram registradas no nome da proprietária no mesmo dia: Nuvora Gateway de Pagamentos, Pay Gateway de Pagame, Altrix Gateway de Pagame e Veltro Gateway de Pagamentos — todas com sede em São José dos Pinhais, no Paraná.
Um dado que chamou a atenção dos investigadores é que o número de telefone associado às empresas está vinculado a um advogado com mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, conforme a reportagem.
A sequência de transferências começou por volta das 4h30 da madrugada do dia 30 de junho e seguiu até cerca das 7h, pouco antes de o esquema ser identificado pelos funcionários.
Na última sexta-feira, a polícia prendeu João Nazareno Roque, funcionário da C&M há três anos, acusado de facilitar o desvio. Ele teria recebido R$ 15 mil como pagamento pelo envolvimento. Segundo os investigadores, o colaborador atuou introduzindo “códigos maliciosos” que permitiram a invasão e a movimentação indevida de recursos por parte da quadrilha. (Foto: EBC; Fonte: UOL)
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