Na última semana, o grupo Jovem Pan divulgou seus resultados financeiro de 2021. Entre os destaques, o aumento de mais de 30% de faturamento, que foi de R$ 77,8 milhões, em 2020, para R$ 101,6 milhões.
Além disso, o aumento dos ativos financeiros da nova emissora também chamam a atenção: em 2020, o valor era de R$ 104,5 milhões, mas saltou para R$ 134 milhões no ano seguinte. Em 2021, a Pan lançou seu canal de TV, realizando pesados investimentos na operação.
Mesmo não sendo uma emissora 100% conservadora, a casa é vista pela mídia como mais “à direita” politicamente e tem no programa “Os Pingos nos Is” seu carro-chefe. Mas, segundo Marcelo Camargo, diretor de marketing do grupo Jovem Pan, isso não explica o sucesso da empresa. “Os anunciantes, independentemente de posicionamento político, buscam resultados em vários indicadores de performance”, afirma Camargo. “E estamos muito orientados a isso, ouvir o que precisam vender e entregar não só audiência, mas engajamento em social media, video views, etc. E dar uma atenção intensa a eles e à audiência.”
Sobre os resultados frente à concorrência, Camargo diz que são fruto de anos de investimentos. “Em conteúdo com novos estúdios de TV, em streaming pelo aplicativo Panflix, que recentemente ultrapassou 1 milhão de cadastrados, novos canais para YouTube e, lógico, o lançamento de um canal em Pay TV focado em notícias 24 horas.”
Segundo o executivo, além disso, foram elaboradas “novas formas de monetização e comercialização de projetos especiais para atender o mercado anunciante”. Ou seja, se a tendência for mantida, dinheiro para concorrer com a CNN e demais emissoras não será um problema para a Jovem Pan.
E veja também: Bolsonaro decreta perdão da pena do deputado Daniel Silveira. Clique aqui para ver.