Em editorial, O Globo critica Lula por aprovação de ozonioterapia: “expõe população a riscos”

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Uma recente decisão de Lula (PT) de sancionar a lei que autoriza a ozonioterapia como tratamento de saúde complementar no Brasil está gerando debates acalorados. O jornal “O Globo” abordou a polêmica em um editorial, destacando as preocupações expressas por entidades médicas, regulatórias e as implicações dessa medida.

Ausência de Comprovação Científica:
O editorial do jornal começa destacando que a decisão de Lula vai contra a recomendação de entidades médicas, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da ministra da Saúde, Nísia Trindade. A ozonioterapia, que até então era permitida apenas em procedimentos odontológicos e estéticos, não possui comprovação científica sólida quanto à sua eficácia e segurança. Nos Estados Unidos, autoridades de saúde afirmam que o ozônio é um gás tóxico, sem aplicação médica reconhecida.

Posição das Instituições Médicas:
O posicionamento de instituições médicas respeitadas também é enfatizado no editorial. A Academia Nacional de Medicina (ANM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos defenderam o veto presidencial ao projeto. A ANM alertou sobre a ausência de trabalhos científicos que comprovem a eficácia da ozonioterapia em qualquer circunstância, enquanto a AMB e a Federação Nacional dos Médicos expressaram preocupações semelhantes.

Desafios Regulatórios e Jurídicos:
Além das preocupações com a eficácia e segurança, o editorial destaca os desafios regulatórios e jurídicos que a liberação da ozonioterapia acarreta. O Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe os médicos de utilizar o tratamento, mas a lei o autoriza. Os equipamentos de aplicação de ozônio precisam ser aprovados pela Anvisa, que até o momento só os autoriza em procedimentos odontológicos e estéticos, gerando confusão e incertezas.

Equilíbrio entre Ciência e Política:
O editorial ressalta que a decisão de Lula de sancionar a lei da ozonioterapia levanta questões sobre o equilíbrio entre ciência e política. Enquanto o governo adota o lema “a Ciência voltou”, a medida parece desconsiderar as evidências científicas e boas práticas na saúde. O jornal destaca a importância de uma regulação baseada em critérios técnicos, não em interesses políticos.

Conclusão:
Em meio a debates intensos, o editorial do “O Globo” reflete a controvérsia gerada pela decisão de Lula de sancionar a lei da ozonioterapia.

“É um contrassenso que o atual governo, “que usa o slogan ‘a Ciência voltou’, em anúncios institucionais, aprove uma lei que passa ao largo das evidências científicas e das boas práticas na saúde, “chancelando o disse me disse das redes sociais e expondo a população a riscos desnecessários”, finaliza.

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Fontes: O Globo
Foto: divulgação

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