Em editorial, Estadão detona Lula e diz que petista nunca foi “democrata genuíno”

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O jornal Estadão publicou hoje (2) um editorial que critica as declarações de Lula (PT) sobre a Venezuela e sua visão distorcida de democracia. O editorial destaca a “teoria da relatividade democrática” formulada por Lula, na qual ele relativiza as atrocidades cometidas pelo ditador Nicolás Maduro e menospreza o sofrimento do povo venezuelano.

“Relativizando as barbaridades perpetradas pelo ditador Nicolás Maduro e debochando do sofrimento do povo venezuelano, nosso genial Einstein petista afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha, no dia 29 passado, que “o conceito de democracia”, ora vejam, “é relativo”.

O texto cita uma entrevista concedida pelo petista à Rádio Gaúcha nessa semana, na qual ele afirma que o conceito de democracia é relativo e evitar criticar líderes como Maduro, Hugo Chávez, Daniel Ortega e Fidel Castro e até os trata como democratas legítimos. O editorial ressalta que Lula enxerga a democracia de acordo com seus valores e dogmas ideológicos, ignorando prisões ilegais, fechamento de jornais e execuções sumárias de opositores.

O editorial afirma que, para qualquer democrata genuíno, a democracia é a supremacia da vontade popular, a liberdade dentro dos limites da lei e a intransigência contra qualquer forma de arbítrio.

“Como não é nem nunca foi um democrata genuíno, Lula segue o manual da esquerda retrógrada, aquela que considera “democratas” todos os tiranos que se apresentam como adversários do “imperialismo estadunidense”.

O texto argumenta que não se pode falar em democracia quando os cidadãos são privados do direito de influenciar os rumos de seu país por meio do voto direto e secreto. Além disso, destacam-se as liberdades de expressão, imprensa e a existência de meios legais que garantam a participação da oposição nas eleições, com igualdade de condições. Nada disso existe na Venezuela.

“Com um misto de desfaçatez e escárnio, Lula desafiou os que chamam o governo da Venezuela pelo que é – uma ditadura implacável – a visitar o país e “fiscalizar” as eleições”.

O editorial também menciona o fato de que menos de 24 horas após as declarações de Lula à Rádio Gaúcha, o regime de Maduro proibiu Maria Corina Machado de registrar sua pré-candidatura às eleições de 2024. Isso demonstra a falta de lisura no processo eleitoral venezuelano e reforça a posição de que se trata de uma ditadura.

O texto conclui criticando a postura de Lula em condescender com um regime tão nefasto quanto o de Maduro. “Lula é irremediável. Resta aos verdadeiros democratas do País conviver com sua retórica de botequim até que um presidente que nutra lídimo apreço pelos valores democráticos volte, enfim, a despachar no Palácio do Planalto”. Clique AQUI para ler na íntegra.

E veja também: Lula diz que ‘não se provou’ corrupção em estádios da Copa de 2014. Clique AQUI para ver.


Fonte: Estadão
Foto: Palácio do Planalto

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