Em editorial, Estadão expõe e critica “humanismo seletivo da esquerda”

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O jornal Estadão publicou um editorial crítico, nesta sexta-feira (13), expondo a postura da esquerda brasileira diante do recente ataque a civis israelenses por terroristas palestinos.

O editorial questiona a autoproclamada posição humanista dos partidos de esquerda, argumentando que essa atitude merece “muitas aspas”, já que parece ser seletiva em relação a quem merece consideração.

“Nesse humanismo instrumental, a vida dos que habitam países tidos como imperialistas ou inimigos da classe trabalhadora não vale nada, e se vier a ser eliminada, terá sido porque, de alguma forma, essas pessoas nem mereciam viver.”

O texto destaca a postura do PSOL, PCdoB e PT em relação ao ataque. O PSOL é acusado de não mencionar o terrorismo no comunicado oficial e de direcionar críticas a Israel, enquanto o PCdoB é descrito como cínico por qualificar o ataque palestino como um “contra-ataque” e por afirmar que a ação atingiu áreas civis e militares.

O PT é repreendido por não reconhecer explicitamente as vítimas israelenses, mas apenas expressar “preocupação com a escalada de violência envolvendo palestinos e israelenses.”

O editorial argumenta que, para a esquerda brasileira, os israelenses são vistos como algozes, independentemente das circunstâncias, enquanto os palestinos são considerados vítimas, independentemente de suas ações. O texto sugere que a esquerda usa os palestinos como pretexto para demonizar os Estados Unidos e seus aliados.

“A bem da verdade, os palestinos sempre foram irrelevantes nessa equação dos partidos de esquerda brasileiros. São usados como meros pretextos para demonizar os Estados Unidos e seus aliados, contra os quais vale tudo, inclusive degolar crianças. Para essa turma, é irrelevante a causa de quem luta contra Israel, pois o mais importante é a luta em si e a consequente obliteração de Israel.”.

O Estadão argumenta que verdadeiros humanistas deveriam condenar não apenas o terrorismo do Hamas, mas também a perseguição da China aos muçulmanos uigures e a recente limpeza étnica dos armênios em Nagorno-Karabakh.

O editorial conclui enfatizando a importância de as autoridades brasileiras, que integram um governo de esquerda, se distanciarem dessa visão de mundo seletiva, reforçando o compromisso constitucional com a defesa dos direitos humanos e da dignidade da pessoa humana, sem discriminação de quem merece ou não tê-los. Clique AQUI para ler na íntegra.

E veja também: Israel faz primeiras operações terrestres em Gaza em busca de reféns. Clique AQUI para ver.


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Fonte; Estadão
Arte: Pixa Bay

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