O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), revelou que metade dos detidos após os ataques a ônibus no Rio de Janeiro foram soltos. “Das 12 pessoas que foram detidas ontem, 6 foram confirmadas a prisão. Temos indícios de autoria e materialidade. Outras seis, por falta de indícios foram soltas, mas, as investigações e o monitoramento dessas pessoas continuam”, afirmou.
A polícia não conseguiu provar que eles estavam envolvidos nos ataques em represália à morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, o Faustão. Os outros seis presos serão indiciados por terrorismo, e a denúncia contra eles será encaminhada ao Ministério Público.
“A gente não vai ficar fazendo número se não há indício de autoria e materialidade. Ninguém está querendo arrumar volume para ser culpado”, completou.
O governador não explicou, porém, por qual motivos essas pessoas chegaram serem conduzidas às delegacias se não havia provas contra elas, uma vez que os atos que incendiaram quase 40 ônibus além de um BRT aconteceram, evidentemente, em vias públicas.
O governador afirmou ainda que vai tentar encontrar o ministro da Defesa, José Múcio, em Brasília na quarta-feira. Ele vai pedir o reforço das forças federais nas estradas que levam ao Rio de Janeiro.
Castro também disse que vai se encontrar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para pedir o endurecimento da legislação para crime de terrorismo.
“Vamos fazer um pedido claro para que a gente endureça a legislação federal. Crime de terrorismo não pode ter progressão de pena”, disse.
O governador também informou que os seis que continuaram detidos serão encaminhados a presídios federais “porque lá é ugar de terrorista”.
Os ataques aos veículos públicos na cidade aconteceram em represália à morte do criminoso Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu e Faustão, apontado como o número 2 na hierarquia da milícia comandada pelo tio. Ele foi morto durante uma troca de tiros com a Polícia Civil.
Castro (PL) disse que a morte do miliciano Matheus da Silva Rezende faz parte da estratégia de prender os três principais criminosos do estado: “Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos enquanto não prendermos eles”, disse em coletiva sobre o caos no Rio. ‘Faustão’, que foi morto pela polícia, é sobrinho de Zinho, que comanda a maior milícia do Rio.
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