Direita leva eleições na Holanda, e ‘Trump Holandês’ deve ser 1º ministro

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O político veterano Geert Wilders alcançou a vitória nas eleições gerais holandesas desta quarta-feira (22/11), marcando um marco significativo após 25 anos de atuação no Parlamento. Liderando o Partido da Liberdade (PVV), Wilders está destinado a conquistar 37 assentos na Casa, estabelecendo uma ampla vantagem sobre seus concorrentes mais próximos. “O PVV não pode mais ser ignorado”, declarou Wilders. “Nós governaremos.”

Frequentemente comparado ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, pela suas posições e pelo uso das redes sociais, ele já prometeu “fechar as fronteiras” do país.

A vitória de Wilders não apenas abalou a política holandesa, mas promete causar impacto em toda a Europa. Sua missão agora é convencer outros partidos holandeses a formarem uma coligação ampla no país, uma vez que os assentos conquistados não são suficientes para garantir a maioria necessária, totalizando 76 assentos no Parlamento de 150 deputados. A Holanda é uma monarquia-parlamentarista. O rei é Willem-Alexander, que assumiu o trono desde 2013 após a morte da rainha Beatrix.

 

Conhecido por sua admiração pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, Wilders é abertamente contra as atuais políticas da União Europeia relacionadas à imigração iegal e critica o radicalismo islâmico. Suas propostas incluem a redução dos pagamentos holandeses à União Europeia e o bloqueio à entrada de novos membros, incluindo a Ucrânia.

A insatisfação generalizada da população holandesa com a imigração, que mais que dobrou no último ano, aliada à crise habitacional, contribuíram para o sucesso de Wilders. Com menos imóveis disponíveis, e preços de aluguel e compra em ascensão, a demanda por habitação tornou-se um problema central no país europeu.

Wilders, eleito pela primeira vez para o Parlamento em 1998, deixou o Partido Popular para a Liberdade e Democracia em 2004 para fundar o PVV. Suas posições controversas sobre o Islã e suas ameaças de morte resultaram em anos de proteção policial.

Apesar de anteriormente expressar a intenção de proibir o Alcorão, o líder do PVV adiou esse plano. Mas ele insiste na necessidade de controle nas fronteiras, redução de pagamentos à União Europeia e proibição da entrada de novos membros, incluindo a Ucrânia.

A vitória de Wilders pode influenciar a política europeia, já que a Holanda é um dos membros fundadores da União Europeia. Líderes de direita em toda a Europa, incluindo Marine Le Pen na França, Matteo Salvini na Itália e André Ventura em Portugal, celebraram sua vitória, sinalizando possíveis mudanças conservadoras na região. No Brasil, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também parabenizou o ‘Trump Holandês’.

 

 

 

 

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Fontes: BBC; Reuters
Foto: reprodução redes sociais

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