“Debandada na Bolsa brasileira”

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O jornal “O Estado de S. Paulo” publicou ontem (26/3) um editorial criticando as recentes intervenções do governo Lula da Silva na economia brasileira, destacando o impacto negativo dessas ações nos mercados financeiros.

O texto ressalta que a Bolsa de Valores brasileira está enfrentando um trimestre de desempenho desfavorável, com uma significativa saída de investidores, atribuída em parte às medidas intervencionistas e às declarações do atual governo.

De acordo com o editorial, “a debandada, causada pelos sinais emitidos por Estados Unidos e China, conta com uma generosa contribuição doméstica, embalada nas demonstrações de interferência do governo Lula da Silva na economia de mercado”. O texto faz um paralelo com o período de turbulência financeira em 2020, quando o temor relacionado à pandemia de Covid-19 resultou em uma fuga massiva de investidores dos mercados emergentes, incluindo o Brasil.

“O pavor da covid ficou refletido nos R$ 64,3 bilhões que saíram da B3. Até o dia 20 de março, nada menos que R$ 21,2 bilhões já haviam abandonado os pregões da Bolsa de São Paulo temendo as investidas estatizantes do governo.”

O editorial destaca que a retórica crítica do governo em relação à política monetária e à autonomia do Banco Central tem alimentado a desconfiança dos investidores internacionais desde o início do terceiro mandato de Lula. No entanto, as ações recentes do governo têm exacerbado essa desconfiança, com uma saída significativa de capital estrangeiro dos mercados brasileiros.

O texto critica especificamente as tentativas do governo Lula de influenciar as decisões de empresas privadas, como a Vale e a Petrobras, bem como sua suposta tentativa de forçar um retorno do Estado ao controle das decisões estratégicas da Eletrobras, uma empresa privatizada. Segundo o editorial, tais ações têm afastado o capital investidor, uma vez que os investidores buscam um ambiente de mercado estável e previsível para suas aplicações.

“Enquanto houver retorno e boa remuneração, estes recursos estarão lá para financiar as empresas nacionais e, assim, gerar novos investimentos de longo prazo. É assim que o mercado funciona”, ressalta o editorial, destacando a importância de políticas que incentivem um ambiente de negócios favorável ao investimento privado.

O texto conclui com uma crítica direta ao governo Lula, sugerindo que o papel do Estado é elaborar e financiar políticas públicas para o bem-estar e a segurança dos cidadãos, ao invés de interferir excessivamente nas operações empresariais e financeiras. “No mais, Lula da Silva ajudaria muito se apenas não atrapalhasse”, finaliza o editorial. Clique AQUI para ver na íntegra. E mais: ‘8 de janeiro’: Moraes valida 21 acordos da PGR com acusados. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Estadão)

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