A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) abriu nesta quinta-feira (4) um processo administrativo para investigar divulgações de notícias sobre a Petrobras, que passou o dia alvo de especulações sobre troca no comando e sobre a distribuição de dividendos extraordinários.
A autarquia, porém, não informa quais informações são alvo do processo, que trata da supervisão de notícias, fatos relevantes e comunicados. Em geral, esse tipo de processo questiona a demora de empresas em se posicionar sobre notícias que impactam o valor das ações.
Os papéis da Petrobras tiveram forte oscilação durante o pregão da B3 desta quinta-feira (4). Abriram em alta com o aumento do preço do petróleo. Mas passaram a cair com especulações sobre eventual demissão do presidente da companhia, Jean Paul Prates.
A colunista Mônica Bergamo, da Folha de SP, veio com a informação de que Prates, cansado do ‘fogo amigo’ de petistas, teria pedido uma ‘reunião definitiva’ com Lula para definir sua situação, e até uma demissão era considerada. (Clique AQUI para ver mais) Nomes como o do petista Aloízio Mercadante, atual presidente do BNDES, foram ventilados como possíveis substitutos de Prates.
Os papéis da estatal a subir após notícias de que o governo chegou a um acordo para distribuir dividendos extraordinários retidos em março e recuaram novamente, fechando o dia em queda de 1,41% (as ações preferenciais).
Nesta quinta, vazaram informações de que os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) ‘mudaram de posição’ em relação à distribuição dos dividendos extraordinários. Antes resistentes, agora se mostram ‘favoráveis’ à distribuição após a repercussão extremamente negativa e a queda vertiginosa dos papéis da estatal na sequência do anúncio. E mais: Lula diz que “12,3 milhões” de crianças morreram em Gaza; nº é maior do que toda a população local. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Folha de SP)