
A decisão acontece em um momento delicado para a empresa, que enfrenta dificuldades financeiras. Em 2024, os Correios registraram um déficit de R$ 3,2 bilhões, o pior resultado entre as estatais no segundo ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Somente em janeiro de 2025, o prejuízo estimado da estatal foi de R$ 424 milhões.
As quatro agências finalistas na licitação dos Correios, conforme a ordem de classificação, são: Cálix Comunicação e Publicidade Ltda, Filadélfia S.A, Puxe Comunicação Ltda e Jotacom Comunicação e Publicidade Ltda.
Desde 2022, os Correios não têm um contrato ativo para publicidade. Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a decisão foi de não renovar os acordos anteriores, sob o argumento de que a estatal já era amplamente conhecida no país e não necessitava de campanhas publicitárias.
No entanto, o cenário para patrocínios foi diferente. Dados mostram que, desde a posse de Lula, os Correios retomaram os investimentos nesse tipo de despesa. E veja também:
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