No governo Bolsonaro, os Correios tiveram lucro recorrente de R$ 3,7 bilhões em 2021. Já o lucro líquido foi de R$ 2,3 bilhões. O resultado é recorde. Em 2020, foi de R$ 1,53 bilhão (que tinha sido recorde também). Segundo o presidente da empresa, Floriano Peixoto, o resultado é fruto de uma política de corte de gastos e do aumento de receitas com o e-commerce. Além, claro, de não haver mais casos de corrupção, como tantas vezes visto. “A saúde financeira da estatal, hoje em melhor situação que a verificada há 3 anos”, disse em entrevista ao site Poder360.
Sustentável
Ainda de acordo com Peixoto, mesmo esse bom resultado ainda não é o suficiente para que a companhia seja sustentável. Seriam necessários cerca de R$ 2 bilhões anuais de investimentos para a estatal se adapte às novas demandas, sobretudo as do e-commerce. A média dos últimos anos é de R$ 300 milhões.
Por isso, ele diz que alguma forma de privatização ainda é necessária, apesar do lucro recorde. “Os estudos conduzidos pelo BNDES são realizados com muita responsabilidade e tecnicidade. As conclusões, até o momento, demonstram a necessidade dos Correios firmarem parceria com a iniciativa privada para serem competitivos”.
“Nos segmentos em que a empresa atua hoje, cada vez mais a concorrência aumenta e se qualifica. Por isso, o futuro dos Correios, o aumento de sua eficiência e da qualidade dos serviços prestados ao cidadão dependem, necessariamente, da desestatização da companhia.”
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