Consignado privado atinge R$ 8 bilhões

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O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, afirmou nessa quarta-feira (23) que o programa Crédito do Trabalhador já atingiu a marca de R$ 8 bilhões em empréstimos contratados em seu primeiro mês de operação. O anúncio foi feito durante o evento CNN Talks, realizado em Brasília. Atenção: os bancos não cobram por ‘consulta’ de valores, por orçamentos, etc, para empréstimos. Caso tenha interesse na modalidade, busque sempre os canais oficiais.

Voltado a trabalhadores com registro em carteira, o programa foi lançado em 21 de março e, segundo o secretário, tem mostrado forte adesão por parte dos brasileiros.

“A gente está chegando a R$ 8 bilhões em empréstimos concedidos no período de funcionamento do programa de cerca de 1 mês. As taxas de juros são a metade na média das taxas cobradas no empréstimo sem garantia no país”, declarou.

Marcos Barbosa Pinto destacou ainda que há uma intensa disputa entre os bancos para oferecer as melhores condições. “A gente está tendo uma competição enorme entre as instituições financeiras dentro do aplicativo. A gente criou o maior marketplace de crédito para pessoa física no mundo. É inédito.”

Por enquanto, os empréstimos só podem ser contratados por meio da plataforma digital do governo federal. A partir desta sexta-feira (25), no entanto, a previsão é que os bancos comecem a disponibilizar os créditos diretamente em seus próprios aplicativos e canais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participou do evento e reforçou que a entrada das instituições financeiras na operação deve aprimorar a experiência dos usuários. “Acredito que, a partir do dia 25, as coisas vão mudar. Porque fixamos uma data em que o crédito só poderia ser tomado na plataforma do governo. Agora, nesta semana, entra em operação a plataforma dos próprios bancos”, afirmou.

Apesar do volume expressivo de recursos movimentados, o programa vem enfrentando questionamentos. Segundo apuração do Poder360, as taxas de juros cobradas no Crédito do Trabalhador estariam acima da média do mercado. Simulações realizadas indicam variações de 2,8% a 5,97% ao mês.

Internautas também têm manifestado descontentamento nas redes sociais, apontando que os valores cobrados não condizem com a promessa de juros reduzidos feita pelo governo no lançamento do programa. E mais: Ministro de Lula rejeita demissão após escândalo do INSS. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Poder360)

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