O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) saiu em defesa do irmão Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após uma representação protocolada pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue o parlamentar por supostas ações contra a soberania nacional.
Carlos reagiu às críticas comparando a atuação de Eduardo no exterior com a mobilização internacional promovida pelo PT durante a prisão de Lula.
“Durante o período em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve preso (de abril de 2018 a novembro de 2019), diversos integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) viajaram ao exterior para denunciar a prisão como sendo de natureza política e buscar apoio internacional para sua libertação”, escreveu Carlos Bolsonaro em uma postagem na rede X (antigo Twitter).
Conforme o vereador, figuras importantes do PT como Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad e Dilma Rousseff atuaram diretamente para internacionalizar a narrativa de que Lula era vítima de perseguição política.
Carlos também lembrou que senadores como Humberto Costa e o próprio Lindbergh Farias, além do deputado Paulo Pimenta, fizeram viagens a países como França, Bélgica, Itália, Portugal, Uruguai, Argentina e Cuba, onde participaram de encontros com partidos de esquerda, movimentos sindicais e entidades de direitos humanos.
Para Carlos, existe um duplo padrão no tratamento dessas ações. “Bem, todos sabemos que não vivemos numa democracia e o que vale é o que o sistema quer, pois caso contrário vento que venta cá ventaria lá, mas todos de bom senso conhecem a zona proposital e como funciona isso aqui”, escreveu o vereador, em tom crítico.
A representação apresentada por Lindbergh à PGR, na última quinta-feira (22), acusa Eduardo Bolsonaro de estar fora do Brasil com o objetivo de evitar a Justiça e de continuar pressionando autoridades nacionais. O parlamentar do PT também alega que o filho do ex-presidente está articulando, nos Estados Unidos, medidas contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A denúncia ganhou força depois que o senador norte-americano Marco Rubio declarou publicamente que Moraes pode se tornar alvo de sanções internacionais com base na Lei Global Magnitsky — legislação dos EUA que permite punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. E mais: Sonha em viver na Dinamarca? Então é bom saber disso. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; Fonte: Metrópoles)
INTERFERÊNCIA NA SOBERANIA NACIONAL? A amnésia seletiva e o direcionamento do sistema estatal deflagrados por eles mesmos:
Durante o período em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve preso (de abril de 2018 a novembro de 2019), diversos integrantes do Partido dos… pic.twitter.com/ubhuJtF0uB
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) May 25, 2025
