Durante participação no programa O Grande Debate, da CNN Brasil, o comentarista e analista político Caio Coppolla afirmou com firmeza que o Brasil viverá uma mudança de direção em breve. Segundo ele, a tendência de crescimento da direita nas urnas e na opinião pública sinaliza que o país será governado por um campo ideológico mais conservador após as eleições de 2026.
“Daqui 18 meses, o Brasil será governado pela direita”, declarou Coppolla. “E eu posso afirmar isso com convicção, com serenidade, porque essa é uma constatação fundamentada em fatos e números de domínio público obtidos a partir de fontes muito confiáveis”, completou.
Ao longo do debate com o advogado e ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, Coppolla embasou sua projeção em uma série de dados. Entre eles, destacou a pesquisa DataSenado de setembro de 2024, que mostra que, para cada brasileiro que se identifica como de esquerda, dois se declaram de direita.
Além disso, o comentarista citou o desempenho da direita nas eleições municipais de 2024, destacando que os partidos conservadores conquistaram 2.673 prefeituras, contra 752 da esquerda e 2.144 do centro. Segundo ele, a legenda de extrema esquerda aliada ao governo federal “lançou 210 candidatos e não venceu nenhuma disputa municipal”.
Outra parte central da argumentação foi a popularidade de políticos alinhados à direita nas redes sociais. Coppolla afirmou: “Segundo o ranking da Quest, apenas um deputado federal aliado do Lula está entre os 10 mais populares nas redes — ele está lá em sétimo lugar. Todos os demais deputados são alinhados à direita, incluindo o mais popular de todos, o deputado Nicolas Ferreira, autor daquele vídeo que foi o mais visualizado em 24 horas da história da internet brasileira”.
Coppolla também chamou atenção para o desempenho de governadores de direita nos estados, destacando os altos índices de aprovação de Ronaldo Caiado (GO) com 86%, Ratinho Júnior (PR) com 81%, Romeu Zema (MG) com 62%, e Tarcísio de Freitas (SP) com 61%.
Por fim, citou o levantamento mais recente do Datafolha, segundo o qual, se a eleição presidencial de 2022 fosse hoje, Jair Bolsonaro teria 45% dos votos contra 44% de Lula — um empate técnico com leve vantagem para a direita. Segundo Coppolla, “1% é mais que o necessário, afinal de contas a última eleição foi decidida por menos de 1% dos nossos 156 milhões de eleitores”.
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