Durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (9), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), responsabilizando sua “ausência e incompetência” pelos atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
“Você acha que se eu estivesse na presidência da República ia deixar o baderneiro quebrar o Congresso Nacional?”, questionou. Caiado também defendeu que os envolvidos merecem perdão:
O governador afirmou que o sistema presidencialista exige uma liderança ativa, e que o vácuo deixado pelo chefe do Executivo acaba sendo preenchido por outros Poderes. “Na ausência do presidente, os outros Poderes tomam conta do governo e anulam o poder do presidente”, comentou, criticando a postura de Lula diante das crises institucionais.
Candidato à Presidência em 2026, Caiado garantiu que, se eleito, seu primeiro ato será conceder uma anistia “ampla, geral e irrestrita” aos acusados pelos ataques às sedes dos Três Poderes.
Para ele, essa medida simboliza sua crença na inocência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): “Essa é a condição de se anistiar”, afirmou, ao ser questionado sobre a possível admissão de que Bolsonaro não teria incentivado os atos.
Ele também reprovou a extensão das investigações sobre o caso e afirmou que o Brasil precisa seguir em frente. “Desenharam uma situação que não tem outra pauta para o Brasil que não essa”, criticou. Caso a anistia seja contestada pelo STF, Caiado minimizou os possíveis impasses jurídicos:
“É presidencialismo ou não é presidencialismo? Então, não dá para ser mais ou menos”, defendeu, sustentando que a decisão caberia exclusivamente ao presidente da República. E mais: João Fonseca sobe no ranking da ATP após destaque em Roland Garros. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Poder360)