Quem imagina que as grandes descobertas automotivas só acontecem em galpões norte-americanos se surpreenderia com a história que veio à tona em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
Ali, uma Volkswagen Brasília LS 1979, na raríssima tonalidade Bege Ipanema, passou 41 anos imune ao tempo: bancos ainda protegidos por plástico, adesivos de fábrica intactos, estepe intocado e 749 km marcados no hodômetro – número digno de veículo recém-emplacado. A reportagem é do UOL.
Segundo os documentos guardados junto ao carro, a Brasília foi comprada zero-quilômetro em abril de 1979 na concessionária Pavema Veículos pelo valor de 98 120,54 cruzeiros.
A proprietária, muito religiosa, usava o automóvel apenas aos domingos para ir à igreja e ao mercado. Com a morte do marido, três anos depois da compra, ela jamais voltou a permitir que alguém o conduzisse.
O destino do modelo mudou em 2023, quando Vicentini e o sócio André Takeda, da Flat Collection – loja paulistana especializada em Volks e Porsche com motor a ar – uniram-se a Eduardo Ferrarini para negociar o resgate com os herdeiros. O acerto só foi possível após o término do inventário.
Além da pintura original, o clássico guarda manual, nota fiscal, bateria de fábrica e acessórios como antena ainda na embalagem – verdadeira cápsula do tempo sobre rodas.
Quando a documentação for transferida, a Brasília receberá placas Mercosul, substituindo as amarelas de época, mas permanecerá exatamente como foi encontrada, selando um capítulo raro de preservação automotiva no país. E mais: Tributação de LCIs e LCAs deve aumentar juro imobiliário e preço dos alimentos, dizem especialistas. Clique AQUI para ver. (Fonte: UOL)