O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou, em seu perfil no Instagram, um áudio no qual o tenente-coronel Mauro Cid, seu antigo ajudante de ordens, alega ter sofrido pressão de Alexandre de Moraes durante sua delação premiada.
A postagem ocorreu poucas horas antes de os advogados de Cid enviarem ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento afirmando que não houve qualquer tipo de coação.
No áudio, Cid declara: “Ele queria que eu falasse coisa que não aconteceu. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eles não aceitavam e discutiam. Discutiam que minha verdade não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo. Eles já estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade. Eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles”.
A gravação, que veio à tona inicialmente em março de 2024, teria sido registrada após uma conversa de Cid com outra pessoa, em data posterior a 11 de março de 2024, quando ele depôs à Polícia Federal (PF). Após o vazamento, o militar foi convocado a dar explicações em 22 de março do mesmo ano.
Naquele contexto, Cid expressou temor de ser condenado a “30 ou 40 anos” de prisão. Seus advogados, à época, esclareceram que “seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios” e negaram que ele tenha questionado a integridade da PF, da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou do STF. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Poder360)