Dois anos antes das eleições presidenciais no Brasil, a corrida pelo Palácio do Planalto já começa a aquecer com nomes sendo discutidos e alguns se colocando como pré-candidatos.
Entre os políticos que já se colocaram na disputa está o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o empresário Pablo Marçal (PRTB), que concorreu à Prefeitura de São Paulo em 2024. No entanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda expressa seu desejo de reverter essa situação para concorrer novamente.
Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro declarou sua intenção de retornar ao cargo, dizendo que tem “paixão pelo Brasil”.
Devido à sua inelegibilidade, outros nomes começam a surgir no cenário político. Um dos favoritos de Bolsonaro é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que, apesar de ser frequentemente questionado sobre a possibilidade de concorrer, mantém a postura de que “o candidato é Bolsonaro”.
Sobre ele, o ex-presidente disse que é um “excelente gestor”, mas ressalta a necessidade de um diálogo com o eleitorado para avaliar “se ele está maduro para representar a direita ou não”.
Ronaldo Caiado, apesar de ter apoio local em Goiás, enfrenta ceticismo de Bolsonaro sobre seu alcance nacional. “Ele é muito bem avaliado lá [Goiás], mas não sai de lá… qualquer saída fora dele, não tem aceitação, não tem nome”, afirmou Bolsonaro.
Outro nome que tem sido mencionado é o de Romeu Zema (Novo), embora ele tenha declarado não ter “nenhuma pretensão” ao cargo. Bolsonaro o descreveu como um “bom administrador”, mas limitado em reconhecimento fora de Minas Gerais.
Pablo Marçal, por sua vez, tem uma história mais conturbada com Bolsonaro. Após apoiar o ex-presidente em 2022, a relação se deteriorou após a eleição municipal em São Paulo. “Eu evito conversar sobre esse cara [Marçal], carta fora do baralho… Tem um baita dum potencial, mas ele tem que se controlar”, comentou Bolsonaro.
Recentemente, o cantor Gusttavo Lima surpreendeu ao manifestar interesse em concorrer à presidência, o que foi recebido com ceticismo por Bolsonaro e Caiado.
“Conversei com ele um tempo atrás, no dia seguinte apareceu a candidatura dele para presidente. Então eu tirei o pé. Ele tem idade e popularidade… É um excelente nome para o Senado, mas, para a presidência, não sei se está maduro ainda”, ponderou o ex-presidente.
Entre os nomes que agradam Bolsonaro está o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), descrito como um potencial candidato da direita e um “bom gestor”.
Por fim, membros da família Bolsonaro, como os filhos Eduardo e Flávio e a esposa Michelle, têm sido especulados como possíveis candidatos.
Bolsonaro elogiou a maturidade dos filhos e mencionou a popularidade de Michelle após sua participação na posse de Trump, brincando que ela seria “um bom nome, com chance de chegar” se ele fosse seu ministro-chefe da Casa Civil. Assista abaixo!
