Em suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro ironizou a leitura da “Carta pela Democracia”, feita ontem, em São Paulo. Na postagem, o chefe do executivo chamou o ato de “micareta do PT”.
“Acredito que a “carta pela democracia”, que foi lida na micareta do PT, teve algumas de suas páginas rasgadas, principalmente nas partes em que deveriam repudiar o apoio, inclusive financeiro, a ditaduras como Cuba, Nicarágua e Venezuela, bem como o controle da mídia/internet”, escreveu.
Na sequência, o presidente fez comparações irônicas da carta: “assinar uma carta pela democracia enquanto apoia regimes que a desprezam e atacam os seus pilares tem a mesma relevância que uma carta contra as drogas assinada pelo Zé Pequeno, ou um manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque”.
Ontem, em sua live, Bolsonaro já tinha comentado que o Brasil já tem sua carta democrática (A Constituição) e, na postagem nas redes sociais, lembrou que o as Leis ali escritas foram quebradas nos últimos anos: “O Brasil já tem sua carta pela democracia: a Constituição. Essa é a única carta que importa na garantia do estado democrático de direito, mas foi justamente ela que foi atacada pelos que agora promovem um texto paralelo que, para efeitos legais, vale menos que papel higiênico”.
Por fim, Bolsonaro questiona a Esquerda Brasileira: “Das duas uma, ou a esquerda repentinamente se arrependeu de suas ameaças crônicas à nossa democracia, como os esquemas de corrupção, os ataques à propriedade privada e a promoção de atos violentos, ou trata-se de uma jogada eleitoral desesperada. O golpe tá aí, cai quem quer”.
E veja também: “Moiô: jornalista Barbara Gancia, da Folha, diz que evento da “Carta pela Democracia” teve pouca gente”. Clique AQUI para ver.
– Acredito que a “carta pela democracia”, que foi lida na micareta do PT, teve algumas de suas páginas rasgadas, principalmente nas partes em que deveriam repudiar o apoio, inclusive financeiro, a ditaduras como Cuba, Nicarágua e Venezuela, bem como o controle da mídia/internet.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 12, 2022