O ex-presidente Jair Bolsonaro participou de forma remota do CPAC da Argentina nesta quarta-feira, 4 de dezembro, destacando seu apoio ao presidente argentino, Javier Milei, e criticando duramente o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Em sua fala, Bolsonaro parabenizou Milei pela condução da economia e pelas medidas implementadas no país, que, segundo ele, já começam a trazer resultados positivos. “A Argentina, que no passado foi um grande país, em todas as áreas, com toda certeza, em pouco tempo voltará a sê-lo também”, afirmou.
Bolsonaro elogiou a postura firme de Milei, mencionando que, assim como o presidente argentino, ele e sua equipe buscaram soluções semelhantes durante seu governo no Brasil. “Fizemos a nossa parte aqui, muito semelhante ao que você está fazendo aí. Nós reduzimos a carga tributária, quem diria, passamos a diminuir impostos, como por exemplo, dos combustíveis, e o Brasil passou a arrecadar mais”, explicou.
Além de destacar as ações econômicas, o ex-presidente se referiu à situação política de seu país, com um foco nas acusações que lhe foram feitas.
Ele afirmou que a narrativa de um golpe de Estado no Brasil não passa de uma mentira. “Sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição”, disse, ressaltando que suas ações nunca configuraram um golpe e que as acusações contra ele são parte de uma “perseguição política”.
Bolsonaro também abordou o episódio de 8 de janeiro, mencionando que o evento não foi organizado pela direita O objetivo era criar um desfecho que resultou na prisão de centenas de pessoas, algumas das quais, estão refugiadas na Argentina. Ele agradeceu ao governo de Milei por acolher os brasileiros envolvidos no ato, destacando a dor dessas famílias.
Em relação à sua própria situação, Bolsonaro criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF), em especial o Alexandre de Moraes, que, segundo ele, tem abusado do poder e prejudicado a liberdade no Brasil.
Ele comentou sobre sua inelegibilidade e sobre a apreensão de seu passaporte, o que o impede de viajar, incluindo a possibilidade de comparecer à posse de Donald Trump nos Estados Unidos. “Estou com meu passaporte retido, e depende desse juiz Alexandre Moraes a autorização para que eu possa comparecer ao evento de Trump”, afirmou, referindo-se à apreensão de seu passaporte e à dúvida sobre a autorização para viajar.
Bolsonaro também mencionou que, caso consiga ir aos Estados Unidos, espera encontrar com Trump em janeiro. “Espero dar um abraço pessoalmente em você, se Deus quiser, lá nos Estados Unidos, dia 20 de janeiro”, disse.
Por fim, o ex-presidente fez uma mensagem de apoio ao povo argentino, reconhecendo as dificuldades que o país enfrenta e expressando confiança em que Milei, com sua determinação, conduzirá a Argentina a dias melhores. Clique AQUI para assistir na íntegra no Youtube (9 minutos). Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.
