Megainvestidor norte-americano alerta: suspensão do ‘X’ afastará investimentos do Brasil

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O megainvestidor de Wall Street Bill Ackman, que atua pela gestora Pershing Square, fez duras críticas ao que chamou de suspensão ilegal do X (antigo Twitter) no Brasil, alertando para o risco de o país se tornar um destino pouco atrativo para investidores. A informação foi divulgada por veículos como Estadão, CNN Brasil, Valor e InfoMoney.

“O fechamento ilegal do @X e o congelamento de contas na Starlink no Brasil colocaram o Brasil em um caminho rápido para se tornar um mercado não investível”, escreveu Ackman no sábado, 31 de agosto, segundo as reportagens.

Ackman também comparou a situação do Brasil à da China, destacando que ações semelhantes no país asiático resultaram em fuga de capitais e colapso das avaliações de mercado. Ele alertou que o Brasil poderá enfrentar o mesmo destino caso não reverta essas medidas rapidamente.

A publicação de Ackman, que é considerado um dos gurus de Wall Street, foi compartilhada por Elon Musk, proprietário do X. Musk aproveitou para renovar suas críticas à suspensão da plataforma no Brasil e afirmou que o atual ambiente de investimentos no país é “insano”.

“Investir no Brasil sob a sua administração atual é insano. Quando houver uma nova liderança, isso deve mudar”, escreveu Musk, sem mencionar nomes específicos.

Bolsonaro comenta
Pelas redes, o ex-presidente comentou a informação. Segundo ele, “o País está caminhando a passos largos para se tornar aquilo que Coréia do Norte e outros países de “democracia relativa” se tornaram, buracos negros sem liberdade e sem comunicação civil (quanto tempo até outras redes serem engolidas pela mesma sanha?). Isto levará embora os investimentos e, com eles, empregos, renda e a independência individual.”

Ainda de acordo com Bolsonaro, “quem se beneficia com essa sanha judicial censória? O PT, pois quanto mais uma população for privada de empregos e renda pela falta de liberdade de investir, mais esta mesma população apelará a um governo super anabolizado em busca de sua própria sobrevivência.

Perfil
William Albert Ackman, nascido em 11 de maio de 1966, é um investidor bilionário americano e gerente de fundos de cobertura, conhecido por sua abordagem arrojada e controversa no mercado financeiro. Ele é o fundador e diretor executivo da Pershing Square Capital Management, uma empresa de gestão de fundos de cobertura que se tornou um dos nomes mais influentes em Wall Street. Em 2024, o patrimônio líquido de Ackman foi estimado em US$ 9,3 bilhões pela Forbes, destacando-o como uma das figuras mais proeminentes do setor financeiro.

Ackman começou sua carreira empreendedora em 1992, quando cofundou a empresa de investimentos Gotham Partners ao lado de David P. Berkowitz, seu colega de Harvard. A Gotham Partners rapidamente se destacou ao fazer pequenos investimentos em empresas públicas. Um marco inicial na trajetória de Ackman foi em 1995, quando ele se uniu à Leucadia National, uma empresa de seguros e imóveis, para tentar adquirir o Rockefeller Center. Embora a tentativa de compra não tenha sido bem-sucedida, o movimento atraiu a atenção dos investidores, e, em apenas três anos, Gotham geria cerca de US$ 500 milhões em ativos.

Ackman é conhecido por seguir uma estratégia de investimento que ele mesmo descreve como baseada em decisões ousadas e, muitas vezes, contrárias ao consenso do mercado. Ele acredita que os maiores sucessos de sua carreira surgiram de apostas que, no início, poucos consideravam viáveis. Esta filosofia tem guiado seus movimentos ao longo dos anos, tornando-o tanto uma figura respeitada quanto polêmica no mundo dos investimentos.

Além de suas atividades empresariais, Ackman é frequentemente mencionado na mídia por suas opiniões fortes e por seu papel ativo em questões que afetam o mercado global. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Estadão)

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