Em 2021 e início de 2022, a imprensa é os “especialistas” do mercado diziam que o Brasil teriam recessão econômica ou, no máximo, um “pibinho” de 0,5% este ano. Em oposição, o ministro da economia, Paulo Guedes, afirmava com veemência que o mercado passaria o ano inteiro “revisando para cima” o PIB. Agora, em setembro, vemos claramente quem estava certo.
Quer um exemplo? Nessa quinta-feira (1), o Bank of America aumentou a sua projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, após os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem.
No segundo trimestre, o PIB avançou 1,2% ante a alta revisada de 1,1% nos três primeiros meses do ano. O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que já projetava um crescimento relevante de 0,9%. Com isso, o Bank of America ampliou a sua projeção do PIB de 2,5% para incríveis 3,25%, isso no meio de uma pandemia, uma guerra e após enfrentar (com inteligência) a maior seca do país em 90 anos.
“A atividade econômica iniciou 2022 em ritmo forte, apesar do impacto negativo inicial da onda da Ômicron, e manteve seu desempenho ao longo do segundo trimestre”, afirma David Beker, chefe de Economia e Estratégia do Bank of America no Brasil.
E o mais impressionante da análise do banco é o seguinte: “Isso aconteceu antes mesmo da redução do ICMS, do aumento do Auxílio Brasil e da redução do preço dos combustíveis, que devem ter grande influência positiva nos resultados do próximo semestre.”
O Bank of America é um dos maiores bancos americanos e tem sede em Charlotte, Carolina do Norte. É a segunda maior holding bancária nos Estados Unidos. Desde 2010, o Bank of America é a quinta maior empresa americana em termos de receitas totais, e a terceira maior empresa não petrolífera dos Estados Unidos.