O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi hostilizado por manifestantes ao chegar ao jantar organizado pelo PL, nessa terça-feira (29), em um restaurante no Distrito Federal. “Omisso, se manifeste. O Brasil não vai se entregar, não. Ou viver a pátria livre, ou morrer pelo Brasil. Covarde, traidor da Pátria. Como você dorme à noite? Você não tem família? Vendido”, disseram. Assista abaixo!
Também ontem (29), pela tarde, Arthur Lira recebeu o apoio formal do PT e do PSB para sua disputa à reeleição da Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito pelos líderes de cada partido. Pelo PT, o deputado Reginaldo Lopes (MG), disse que Lira foi o “primeiro” a reconhecer o resultado das urnas, em 30 de outubro. “Nós decidimos pelo apoio à reeleição do presidente Arthur Lira, compreendendo que o próprio presidente foi o primeiro a reconhecer a legitimidade das urnas popular e nós entendemos que é fundamental essa estabilidade institucional”.
O PT apoia Lira com interesse na aprovação da PEC dos R$ 200 bilhões fora do teto, essencial para que Lula consiga cumprir suas promessas de campanha. A troca de apoio também poderia garantir aos petistas cargos-chave, como a presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Segundo a CNN, em seu portal de notícias, petistas ouvidos pela emissora afirmam que Lira pode ser “bom para Lula como foi para Bolsonaro”.
Eles defendem a declaração de apoio a Lira sob a alegação de que Lula precisa de “estabilidade para governar” e que o mesmo erro cometido quando o presidente da Câmara era Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não pode se repetir: Cunha, desafeto do PT, fora eleito em 2015 derrotando Arlindo Chinaglia (PT-SP), apoiado pelo governo Dilma Rousseff. No ano seguinte, o peemedebista abriu o impeachment da ex-presidente.
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