Aprovação de Lula atinge menor nível desde início do governo, aponta pesquisa Futura

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A mais recente pesquisa do instituto Futura, divulgada nesta sexta-feira (28), revela que a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou o pior índice desde o início do atual mandato.

Apenas 23,9% dos entrevistados classificam o governo como ótimo ou bom, enquanto 51,1% o consideram ruim ou péssimo. Outros 24,2% avaliaram a gestão como regular.

O levantamento foi realizado com 2.000 pessoas, entre os dias 12 e 23 de junho, e apresenta margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa ainda mostra que a aprovação ao trabalho de Lula teve a maior queda desde o início da série histórica, com recuo de 8 pontos percentuais.

José Luiz Soares Orrico, diretor técnico da Futura, aponta que a deterioração da imagem do governo é influenciada por episódios recentes, como as polêmicas envolvendo o IOF, o INSS e o sistema Pix. Segundo ele, esses casos ampliaram o chamado “efeito boca de jacaré” — quando a curva de rejeição se distancia fortemente da curva de aprovação.

Além disso, Orrico destacou o impacto da crise entre Executivo e Congresso, que derrubou um decreto presidencial pela primeira vez em 33 anos. Para ele, o episódio mostra que “o Centrão já desembarcou” do governo, o que dificulta a aprovação de medidas que poderiam melhorar a popularidade do presidente.

A percepção negativa da economia também cresceu. De acordo com a pesquisa, 60,3% dos entrevistados consideram a situação econômica ruim ou péssima.

Apenas 11,7% enxergam o cenário como ótimo ou bom. Mesmo com a taxa oficial de desemprego atingindo 6,2% em maio — o menor índice para o mês na série histórica do IBGE —, a insatisfação com a geração de empregos persiste: 42,8% consideram que o país vai mal nesse quesito, frente a 26% que enxergam melhora.

Segundo Orrico, esse descompasso entre os dados econômicos e a percepção popular está ligado à qualidade das vagas disponíveis. “Há mais gente empregada, mas os postos são mal remunerados e com jornadas longas, o que impacta negativamente a percepção das pessoas”, explicou. (Foto: Palácio do Planalto. Fontes: CNN; Exame)

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