Após a eleição de domingo, membros do PT e articuladores Centrão passaram a admitir a continuidade do Orçamento Secreto (que a imprensa agora passou a chamar de “emedas de Relator”). As informações são da Folha de SP. Segundo a reportagem, os político querem mudanças no formato.
“Apesar de, durante a campanha eleitoral, Lula ter defendido o fim desse mecanismo, aliados dele já falam na possibilidade de, “com ajustes”, essas emendas não serem extintas. “As emendas podem ser usadas para medidas que o presidente Lula apresentou, como o aumento do Auxílio Brasil, e recomposição do orçamento de programas sociais”, disse à Folha a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), encarregada da articulação política na transição”. “O Congresso tem direito de mexer no Orçamento, mas pode nos ajudar nesse esforço também, porque há um contrato com a população que, na urna, votou nas propostas do Lula”, completou a petista.
Para manter controle maior do Orçamento, líderes do centrão admitem mudar as regras do orçamento secreto em uma articulação que envolve a equipe de Lula e membros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Durante a campanha, Lula falou que o Orçamento Secreto era a “maior bandidagem já feita em 200 anos de República” e que o Parlamento nunca “esteve tão deformado como está agora”. Chamou inclusive de pior Congresso da história do Brasil. Lula também disse que há um excesso de poder nas mãos de Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara e principal operador das negociações. E veja também: Orçamento de 2023 não tem condições de bancar promessas de campanha de Lula. Clique AQUI para ver.