A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) impôs na quinta-feira (26) uma medida administrativa contra a Aerolíneas Argentinas, limitando a atuação da companhia aérea no Brasil.
A sanção foi publicada no Diário Oficial da União e resulta do descumprimento de normas operacionais identificadas pela agência, que não foram corrigidas mesmo após notificação formal.
A partir da decisão, a empresa fica impedida de abrir novas bases de operação em território brasileiro. Também está proibida de ampliar a quantidade de voos nos aeroportos de Brasília (DF), Galeão (RJ), Salvador (BA), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), onde já mantém operações regulares.
Apesar das restrições, a companhia continuará autorizada a operar normalmente nas bases já existentes e com as frequências previamente aprovadas. A Anac destacou que a medida tem caráter cautelar e permanecerá em vigor por tempo indeterminado, “até que o operador aéreo regularize sua situação quanto à solução das não conformidades que levaram à aplicação da presente providência acautelatória”.
Fundada em 1949 a partir da fusão de quatro empresas locais — FAMA, ALFA, ZONDA e Aeroposta Argentina — a Aerolíneas Argentinas é a maior companhia aérea da Argentina e a principal estatal do setor na América do Sul.
Seu foco é o transporte de passageiros e cargas, operando atualmente voos para mais de 60 destinos nacionais e internacionais nas Américas, Caribe e Europa. A empresa chegou a operar rotas para a África do Sul.
Nos anos 1990, passou por um processo de privatização, com 85% das ações adquiridas pela espanhola Iberia. Posteriormente, a American Airlines tentou assumir 8,5% da companhia, mas desistiu do investimento. A gestão voltou a ser estatal em 2008.
Em 2018, a empresa foi reconhecida pelo Travelers’ Choice Awards como a melhor da América Latina em quesitos como serviço de bordo e pontualidade, com índice próximo de 90%. (Foto: Telám; Fonte: G1)

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