A prova de 5 km da Maratona do Rio, realizada na quinta-feira (19), terminou com revolta entre os participantes: centenas de corredores não receberam suas medalhas. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram confusão na área de dispersão, filas extensas e atletas reclamando após não conseguirem pegar o prêmio.
Segundo a organização do evento, cerca de 8 mil pessoas participaram da prova de 5 km — o menor número entre as quatro distâncias do evento. Na sexta-feira, por exemplo, a corrida de 10 km contou com 12 mil inscritos.
O problema, de acordo com os organizadores, foi provocado por corredores de outras provas e por participantes usando números de peito falsificados. Muitos teriam corrido os 5 km e recebido medalhas indevidamente.
“A gente teve muita gente que ia correr outras provas, como os 10 km e os 21 km, que resolveram correr a de 5 km. E também teve muita gente com número de peito falsificado. E quando você chega para pegar a medalha, na bancada, é difícil controlar. Mesmo dando o ticket”, explicou Claudio Romano, vice-presidente de marketing e negócios da Dream Factory, responsável pela prova em parceria com a Spiridon.
Romano disse que a falha no controle permitiu que “vários casos” de troca de distância passassem despercebidos, mesmo com o chip eletrônico nos números de peito, que registra a prova paga por cada atleta.
Apesar do transtorno, a organização afirmou que todos os corredores prejudicados irão receber suas medalhas em casa. Para isso, devem entrar em contato pelo e-mail contato@maratonadorio.com.br. Até agora, o número estimado de pessoas que saíram sem medalha é de cerca de 230.
A empresa também divulgou uma nota oficial na noite de quinta-feira pedindo desculpas e prometendo melhorias. Entre as medidas previstas para 2025 estão a diferenciação das cores dos números de peito por distância e o aumento da quantidade de medalhas extras.
“No final, a responsabilidade sempre é nossa. Então, a gente vai melhorar para o ano que vem”, afirmou Romano. (Foto: divulgação; Fonte: O Globo)
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