Flávio Dino e Cristiano Zanin seguiram o relator Alexandre de Moraes na votação para condenar Maria de Fátima Mendonça Jacinto, conhecida como ‘Fátima Tubarão’, por seu envolvimento nos atos de 8 de janeiro.
Dino não fez ressalvas em seu voto, enquanto Zanin, apesar de apoiar a condenação, reduziu a pena para 15 anos de prisão, sendo 13 anos e seis meses em regime fechado, e diminuiu a multa para R$ 2 mil, mais correção monetária.
Na última sexta-feira (2), Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar, recomendando uma pena de 17 anos de prisão para Fátima Tubarão. Moraes baseou seu voto no material apresentado pela Polícia Federal (PF), incluindo uma matéria do portal ‘G1’, que trouxe um vídeo gravado por Fátima no dia 8 de janeiro.
Na gravação, ela declara estar “quebrando tudo” e que a situação era uma “guerra”, dizendo ainda que iria “pegar o Xandão agora”. No vídeo, ela é identificada como “Fátima de Tubarão”, em alusão à sua cidade natal em Santa Catarina.
Moraes votou pela condenação de Fátima pelos cinco crimes indicados pela Procuradoria-Geral da República (PGR): abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
“As imagens extraídas de seu aparelho celular e o vídeo publicado no G1 demonstram que a ré estava plenamente alinhada aos propósitos golpistas da horda, o que infirma a versão defensiva de que teria adentrado o Supremo Tribunal Federal para se abrigar”, justificou o ministro em seu voto.
Em seu depoimento, Fátima afirmou que, ao chegar na Praça dos Três Poderes, as depredações já haviam ocorrido e que não participou de nenhuma destruição. O caso está sendo analisado no plenário virtual do STF, com o julgamento iniciado na sexta-feira e programado para continuar até o dia 9 de agosto. E mais: Ricardo Salles se filia ao Partido Novo e mira Senado em 2026. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: O Globo)
