A partir desta segunda-feira (2), a principal faixa do 5G, conhecida como standalone (SA), está liberada em todo o Brasil. A tecnologia permite que as operadoras ativem o chamado “5G puro” em qualquer cidade, embora a implementação total dependa de decisões individuais das empresas.
Com o 5G SA, as velocidades podem alcançar entre 1 e 10 Gbps, superando em até 100 vezes os 19,8 Mbps médios do 4G no país.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) concluíram recentemente a “limpeza” da faixa de 3,5 GHz, antes ocupada por serviços de satélite e antenas parabólicas. Essa etapa, essencial para evitar interferências, envolveu a instalação de filtros e kits específicos.
“A liberação da faixa de 3,5 GHz é o primeiro passo necessário para a chegada do 5G”, destacou Marcos Ferrari, presidente da Conexis Brasil Digital. Ele ainda enfatizou que o cronograma do edital está sendo seguido e até antecipado pelas operadoras.
Diferente do 5G non-standalone (NSA) ou do DSS, que utilizam parte da infraestrutura do 4G, o standalone oferece latência ultrabaixa, reduzindo o tempo de resposta da rede para 1 a 5 milissegundos. “Estamos falando em reduzir numa ordem de 10 vezes o tempo que uma informação leva para percorrer a rede”, afirmou Leonardo Capdeville, chefe de inovação tecnológica da TIM.
Além da alta velocidade e baixa latência, o 5G SA se destaca por sua capacidade de conectar simultaneamente um número muito maior de dispositivos. Essa confiabilidade aprimorada deve impulsionar avanços em áreas como telemedicina, indústria 4.0, realidade virtual e carros autônomos, abrindo caminho para uma nova era tecnológica no país. E mais: Nestlé faz recall voluntário de lanche por presença de toxina. Clique AQUI para ver. (Foto: PixaBay; Fonte: G1)