Zelensky critica Lula e diz que Brasil será ouvido quando adotar ‘princípio das nações civilizadas’

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Volodymyr Zelensky voltou a criticar a postura do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao conflito com a Rússia. Durante a cúpula pela paz, realizada neste fim de semana na Suíça, o presidente da Ucrânia declarou que Brasil e China serão ouvidos quando adotarem “princípios das nações civilizadas”.

Esses dois países não assinaram a declaração conjunta no encerramento da cúpula. O documento solicita negociações para pôr fim ao conflito entre Rússia e Ucrânia e reafirma “a integridade territorial” da Ucrânia.

“Quando o Brasil e a China adotarem os princípios que uniram todos nós hoje como nações diplomáticas, teremos o maior prazer em ouvir seus pontos de vista, mesmo que sejam diferentes da maioria do mundo”, afirmou Zelensky. Veja abaixo!

 

O comunicado foi endossado por países como Estados Unidos, União Europeia, Japão, Argentina e Quênia. Além do Brasil e da China, nações como Índia, Arábia Saudita, África do Sul e Emirados Árabes Unidos também não assinaram o documento.

Para se recusar a participar de debates sobre o conflito, o governo petista alega que defende a realização de uma conferência de paz com a participação de Rússia e Ucrânia. No último sábado (15/6), Lula da Silva comentou a decisão de não se juntar aos signatários do comunicado.

“Como ainda há muita resistência, tanto do [Volodymyr] Zelensky quanto do [Vladimir] Putin, para conversar sobre paz, cada um tem a paz na sua cabeça do jeito que quer. E, após um documento assinado com a China, estamos propondo que haja uma negociação efetiva, que coloquemos a Rússia e Zelensky à mesa e vejamos se é possível convencê-los de que a paz trará melhores resultados do que a guerra”, afirmou Lula.

Lula foi convidado para a cúpula deste fim de semana, mas enviou a embaixadora brasileira em Berna, Cláudia Fonseca Buzzi, como observadora do evento.

Em 2022, pouco antes do início da campanha eleitoral daquele ano, Lula disse que teria resolvido a guerra tomando uma cerveja. ““A razão dessa guerra, por tudo o que eu compreendo, que eu leio e que eu escuto, seria resolvida aqui no Brasil em uma mesa tomando cerveja. Teria sido resolvido aqui, senão na primeira cerveja, na segunda. Se não desse na segunda, na terceira. Se não desse na terceira, até acabarem as garrafas a gente ia fazer um acordo de paz”, disse. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Metrópoles)

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