Uma ação protocolada pelo advogado Amaury Soares Marques Junior junto à Justiça do Distrito Federal (DF) pede a devolução do dinheiro da vaquinha virtual, criada pela deputada federal, Carla Zambelli (PL-SP), para pagar condenações judiciais e indenizações.
O advogado alega “imoralidade” em arrecadar doações para pagar multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e diz que apesar dos pagamentos voluntários serem classificadas como presentes, a parlamentar não pode receber dinheiro de ‘desconhecidos’.
“Ainda que não se vislumbre crime ou ação típica, no ato aqui contestado, em que uma parlamentar, utilizando-se desta condição, socorre-se a uma rede denominada “vakinha” com intuito de arrecadar dinheiro do contribuinte para saldar seus compromissos pessoais, inegável sua imoralidade, razão suficiente para que seja coibido”, diz trecho da ação.
Zambelli abriu vaquinha para pagar condenações judiciais e indenizações. A meta da parlamentar era juntar R$ 100 mil, mas, no último dia 27, ela já tinha alcançado mais de R$ 117 mil.
Em posicionamento ao portal UOL, Zambelli diz que é alvo de advogado que “parece ter ambições políticas e está usando meu nome para alcançá-las”. Para ela, a mobilização pública se deu apenas visando a continuidade de seu trabalho.
Advogado que está me processando parece ter ambições políticas e está usando o meu nome para alcançá-las. Jamais usei meu cargo e estrutura pública para pedir contribuições e cerca de 3 mil pessoas que me apoiaram na vaquinha certamente desejam preservar a continuidade do meu trabalho, pautado justamente numa moral influenciada em bons valores, bem diferente da moral esquerdista, baseada em cultivar o vandalismo, o crime, o injusto e métodos econômicos fracassados.
