Susto no ar: voo da Azul declara emergência por falta de combustível

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Um avião da Azul Linhas Aéreas passou por momentos de tensão na quarta-feira (19/2), quando precisou declarar emergência devido ao nível crítico de combustível. O voo AD4781, que saiu do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), com destino a São Luís (MA), enfrentou dificuldades inesperadas durante o trajeto.

O comandante comunicou ao controle de tráfego aéreo: “4871 informa mayday fuel”, expressão que indica uma situação de urgência por escassez de combustível. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), esse alerta é acionado quando resta menos de meia hora de autonomia de voo. A causa do problema, ao que parece, foi o clima desfavorável.



Ventos acima de 35 km/h e tempestades impediram o pouso do Airbus A320 em São Luís. Uma tentativa em Teresina (PI) também falhou pelas mesmas razões, levando a tripulação a redirecionar a aeronave para Parnaíba (PI).

O pouso em Parnaíba aconteceu às 17h49, sem incidentes, e o avião foi reabastecido antes de seguir para o destino original, onde os passageiros finalmente desembarcaram. A Azul destacou que o desvio foi uma precaução para proteger todos a bordo.



Em comunicado oficial, a companhia afirmou: “A Azul informa que, por questões climáticas adversas em São Luís (MA), o voo AD4871 (Viracopos-São Luís), precisou ser alternado para Teresina (PI), onde também não conseguiu pousar pelo mesmo motivo, precisando desviar novamente, para Parnaíba (PI), onde aterrisou em total segurança.

Em seguida, a aeronave prosseguiu para a capital maranhense, onde clientes e tripulação desembarcaram”. A empresa ainda garantiu que ofereceu suporte aos passageiros, conforme as normas da Resolução 400 da Anac.



O incidente expôs os desafios enfrentados pela aviação em condições climáticas extremas, mas terminou sem maiores complicações graças à decisão ágil da tripulação. A Azul reforçou que a segurança permaneceu como prioridade durante todo o processo, tranquilizando os envolvidos após o susto no ar. Ouça o áudio do piloto com a torre abaixo! (Foto: Ministério da Saúde; Fonte: Metrópoles

 



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