Autoridades venezuelanas prenderam 32 pessoas, entre civis e militares, sob a acusação de “traição à pátria” por supostas “conspirações” para assassinar o presidente Nicolás Maduro.
O Ministério Público venezuelano, liderado pelo procurador-geral Tarek William Saab, revelou que também foram emitidos mandados de prisão contra outras 11 pessoas, incluindo ativistas de direitos humanos, jornalistas e soldados no exílio.
Saab declarou que todos os detidos confessaram e forneceram informações sobre os planos, alegando que eram uma ameaça à maioria do povo venezuelano e à sociedade democrática.
Saab disse ainda que as conspirações teriam sido planejadas com ajuda da CIA (Agência de Inteligência dos EUA), da DEA (Agencia de Controle de Drogas dos EUA) e do serviço de inteligência do exército colombiano. Veja abaixo!
#Venezuela. Aunque Ud no lo crea. @TarekWiliamSaab me acusa de Traición a la Patria, Terrorismo etc, por
supuestamente “legitimar mediaticamente acciones” como colaboradora del show nuevo, por denunciar la Desaparición de Anyelo Heredia, que hasta el día de hoy, finalmente… https://t.co/MdSuIQxwRx— Tamara Suju (@TAMARA_SUJU) January 22, 2024
Ele enfatizou que não haverá concessões legais ou jurídicas para nenhum dos indivíduos envolvidos. As prisões ocorreram após o presidente Maduro, em 15 de janeiro, alertar o Parlamento sobre conspirações contra sua vida, e o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, também ser alvo do suposto plano.
Padrino, por sua vez, responsabilizou a “extrema direita venezuelana”, termo usado pelo governo para se referir à oposição, e alegou apoio da CIA e da Agência Americana Antidrogas (DEA).
Maduro, que é visto como candidato natural do chavismo para a reeleição em 2024, frequentemente denuncia supostos planos de conspiração para derrubá-lo, atribuindo a responsabilidade aos EUA, à oposição e a narcotraficantes colombianos. E veja também: PGR é contra ida de Daniel Silveira para regime semiaberto. Clique AQUI para ver.