A Venezuela e a Nicarágua foram excluídas da lista de potenciais novos parceiros dos Brics, grupo que reúne economias emergentes, em uma decisão que reflete o desejo do governo brasileiro.
O Brasil, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, teria pressionado pela exclusão desses países, apesar de não haver registro de veto oficial. A informações consta em veículos como G1 e Poder360.
A relação diplomática entre o Brasil e a Nicarágua sofreu um revés em agosto, quando o governo nicaraguense expulsou o embaixador brasileiro Breno Souza da Costa. Em resposta, o Brasil adotou o princípio da reciprocidade e retirou a embaixadora da Nicarágua, Fulvia Matu. Esse incidente seria o motivo para a postura de Lula em relação à não inclusão da Nicarágua no bloco.
No caso da Venezuela, Nicolás Maduro não gostou de algumas declarações de Lula que disse não reconhecer a vitória de nenhum dos lados nas eleições do país. Veja mais ao fim da reportagem.
Os Brics, inicialmente formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, expandiram sua lista de parceiros potenciais em 2023. Na mais recente reunião de cúpula, realizada em Kazan, Rússia, foram discutidos novos países que poderão integrar o grupo. Na lista de possíveis adesões estão Argélia, Belarus, Bolívia, Cuba, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
Durante o encontro, os líderes dos Brics avaliaram os possíveis impactos da adesão desses novos países e realizaram um jantar para discutir a inclusão de cada um dos candidatos. No entanto, ainda não há definição sobre quais desses países serão efetivamente aceitos como membros do bloco. E mais: Ao lado de Tarcísio, Bolsonaro diz que será candidato à presidência em 2026. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: G1)