Venda de celulares ilegais no Brasil alcança 20% do mercado em 2024

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O mercado de celulares ilegais no Brasil atingiu 20% das vendas em 2024, conforme balanço anual apresentado nesta quinta-feira pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.

Em termos práticos, dois em cada dez celulares comercializados no país são fruto de contrabando ou roubo, e custam, em média, 40% menos do que os aparelhos regulares.



Esses dispositivos, bem como carregadores e acessórios vendidos no mesmo contexto, não passam por certificações de segurança e podem oferecer riscos ao consumidor. Além disso, não possuem registro junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nem garantias oferecidas pelos fabricantes.

A Abinee contabilizou 8,3 milhões de celulares irregulares vendidos no ano, gerando um impacto de R$ 4 bilhões em arrecadação de impostos federais.



Apesar de significativo, o número foi inferior às projeções da entidade, que temia um crescimento maior em comparação a 2023, quando os produtos ilegais representaram 25% do total comercializado. Para 2025, a expectativa é de 5,2 milhões de unidades irregulares, o que corresponderia a 14% do mercado.

Grande parte dessas transações ocorre via marketplaces, plataformas digitais que conectam lojistas independentes a consumidores. Segundo a associação, a redução em relação ao ano anterior é fruto de esforços coordenados entre Polícia Federal, Anatel, Senacon e Receita Federal. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.



“Os números poderiam ser ainda piores se não fosse a atuação conjunta desde o ano passado. Estávamos muito apreensivos, mas conseguimos reverter parte da situação”, declarou Humberto Barbato, presidente da Abinee, durante o evento de divulgação do balanço.



Outro ponto destacado foi a possível contribuição do julgamento do Marco Civil da Internet pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na redução do problema. O caso, sob relatoria do ministro Dias Toffoli, está em análise. No voto, Toffoli argumentou que as empresas proprietárias dos marketplaces devem ser corresponsáveis pela publicidade de produtos irregulares. E mais: Pesquisa revela marcas preferidas dos brasileiros para tênis de corrida performance. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: O Globo)

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