O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, foi detido em flagrante na manhã desta quinta-feira (8), em Brasília, por posse irregular de arma de fogo.
O flagrante ocorreu enquanto policiais federais realizavam buscas em um dos endereços de Valdemar Costa Neto, como parte da operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores em um suposto plano de intervenção no TSE e prisão de Alexandre de Moraes.
Por volta das 11h10 desta quinta-feira, Valdemar estava na sede da Polícia Federal para as formalidades do flagrante. Ainda não se sabe se o político seguirá preso ou se será liberado após prestar esclarecimentos.
Segundo informações do G1, a arma encontrada no endereço de Valdemar estava com a documentação vencida e registrada no nome do filho do político.
Até o momento em que os policiais localizaram a arma, Valdemar era alvo apenas de busca e apreensão, segundo o despacho do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizou a operação.
Ele deve passar por uma audiência de custódia para determinar se a prisão será convertida em preventiva — o que só acontece em casos graves, quando há risco à integridade de provas, por exemplo — ou se será solto. Antes disso, porém, ele pode pagar uma fiança e deixar a prisão. A pena máxima por posse irregular de arma de fogo de uso permitido é de três anos.
A sede do Partido Liberal, em Brasília, também foi alvo de buscas pelos policiais federais. A decisão de Moraes também determina que Valdemar não mantenha contato com os demais investigados, inclusive através de advogados e o proíbe de se ausentar do país, com determinação para entrega de todos os passaportes no prazo de 24 horas.
A medida contraria a PGR (Procuradoria-Geral da República), que havia se manifestado favoravelmente apenas ao cumprimento do mandado de busca. E veja também: Padre de Osasco (SP) é um dos alvos da operação da PF. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; Fontes: G!; UOL)