O Ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou o depoimento de Elizângela Ramos de Souza Castelo Branco, intérprete de libras que acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro nas transmissões ao vivo realizadas no Palácio do Planalto.
A investigação visa esclarecer se ela recebeu remuneração pelo seu trabalho durante essas transmissões.
Isso porque o ex-presidente é acusado de ‘abuso de poder político’ por ter requisitado a tradução de libras durante as lives, o que caracterizaria irregularidades na ação apresentada no ano passado, pelo PDT, partido de Ciro Gomes. O depoimento está agendado para 13 de setembro, às 9h30, na sede do TSE.
A sigla é a mesma que acionou a Justiça Eleitoral contra Bolsonaro pela reunião com embaixadores, que acabou tornando o ex-presidente inelegível por oito anos.
Além disso, a Casa Civil foi instruída a fornecer informações sobre a contratação de Elizângela e eventuais pagamentos relacionados a seus serviços prestados em 21 de setembro de 2022.
O ministro também solicitou à ‘Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias’ do tribunal que verifique se há registro de doação do Partido Liberal (PL) ou de Bolsonaro a Elizângela na prestação de contas do partido em 2022.
A investigação foi iniciada em resposta a alegações do Partido Democrático Trabalhista (PDT) de que Bolsonaro teria utilizado recursos públicos de maneira imprópria para promover suas transmissões eleitorais durante seu mandato.
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